Pular para o conteúdo principal

epistemologia do sul

Ando querendo ler alguma coisa mais sobre isso: epistemologia do sul, conceito desenvolvido pelo sociólogo potuguês Boaventura de Souza Santos, no livro "A gramática do tempo".
.

[capa do livro]


"Este volume trata da reconstrução da tensão entre regulação social e emancipação social como condição para voltar a pensar e querer a transformação social emancipatória. Com base no que é designado por 'epistemologia do Sul', propõe-se um pensamento alternativo. Ante o colapso do contrato social da modernidade ocidental capitalista e colonial e a proliferação de fascismos sociais, é necessário reinventar a democracia, a cultura política e o próprio Estado. Em alternativa à democracia de baixa intensidade que hoje domina são propostas formas de democracia de alta intensidade por meio das quais é possível expandir os espaços públicos, tanto estatais como não-estatais. As análises neste volume centram-se em articulações entre os espaços-tempo local, nacional e global."


.
Título: A gramática do tempo
Título Original:
Subtítulo:
Autor:
Boaventura De Sousa Santos
Tradução:
Editora: Cortez Editora
Assunto: Ciencias Sociais-Sociologia
ISBN: 8524912421
Idioma: Português
Tipo de Capa: BROCHURA
Edição: 1
Número de Páginas: 511

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Hundertwasser

Manifesto do mofo contra o Racionalismo em Arquitetura Hundertwasser Friedensreich. ÁUSTRIA : 1958 "(...) Quando a ferrugem ataca a lâmina de barbear, quando o mofo forma-se num muro, quando o musgo nasce num canto e atenua os ângulos, nós deveríamos nos alegar de que a vida microbiótica entra na casa e nos damos conta que somos testemunhas das mudanças arquitetônicas em que temos muito a aprender. A mania de destruição dos arquitetos funcionalistas é bem conhecida. Eles querem simplesmente destruir as casas Art Nouveau do séc. XIX com sua decoração em estuque e substituí-las pelas suas construções vazias e sem alma. Eu citaria Le Corbusier que queria arrasar Paris e reconstruí-la com os monstruosos imóveis retilíneos. Para sermos justos agora, deveríamos destruir os edifícios de Mies Van der Rohe, Neutra, a Bauhaus, Gropius, Johnson, Le Corbusier e os outros, porque ficaram fora de moda e moralmente insuportáveis em menos de uma geração. Para salvar a arquitetura funcionalista da...

verticalidades e horizontalidades

Mais um pouco de Milton Santos . . “(...) Encontramos no território, hoje novos recortes, além da velha categoria região; e isso é um resultado da nova construção do espaço e do novo funcionamento do território, através daquilo que estou chamando de horizontalidades e verticalidades. As horizontalidades serão os domínios da contigüidade , daqueles lugares vizinhos reunidos por uma continuidade territorial, enquanto verticalidades seriam formadas por pontos distantes uns dos outros, ligados por todas as formas e processos sociais.” (pp. 256) “A tendência atual é que os lugares se unam verticalmente e tudo é feito para isso, em toda parte. Créditos internacionais são postos a disposição dos países mais pobres para permitir que as redes se estabeleçam ao serviço do grande capital. Mas os lugares também se podem unir horizontalmente, reconstruindo aquela base de vida comum susceptível de criar normas locais, normas regionais.” (pp. 260) Para Santos, a construção de novas horizontalidades ...

individualidade e singularidade

Mais um pouco de Negri . " Individualidade significa algo que está inserido em uma realidade substancial, algo que tem uma alma, uma consistência, por assim dizer, por separação em relação à totalidade, em relação ao conjunto. É algo que tem uma potência centrípeta. O conceito de indivíduo é de fato um conceito que é colocado a partir da transcendência. A relação não é entre eu, você e ele. É a relação do indivíduo com uma realidade transcendente, absoluta, que dá a essa pessoa uma indiviualidade, uma consistência de uma entidade irredutível. A multidão não é assim. Nós vivemos uns com os outros. A multidão é o reconhecimento do outro. A singularidade é o homem que vive na relação com o outro, que se define na relação com o outro . Sem o outro não existe o si mesmo." [Antonio Negri, palestra sobre Império, Multidão e a Constituição do Comum. http://revistaglobal.wordpress.com/2006/12/10/antonio-negri-a-constituicao-do-comum/ ]