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janelas paulistanas

Ensaio fotográfico de Hélvio Romero. A diversidade dos olhares na/sobre a cidade. http://blogs.estadao.com.br/olhar-sobre-o-mundo/janelas-paulistanas/
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pelas ruas!

"Para compreender a psicologia da rua não basta gozar-lhes as delícias como se goza o calor do sol e o lirismo do luar. É preciso ter espírito vagabundo, cheio de curiosidades malsãs e os nervos com um perpétuo desejo incompreensível, é preciso ser aquele que chamamos flâneur e praticar o mais interessante dos esportes – a arte de flanar” (A alma encantadora das Ruas, João do Rio, 1908) aqui para ler : http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=2051 aqui para ouvir: http://www.almacarioca.com.br/som/midivoice/voz/joao.wma

Hundertwasser

Manifesto do mofo contra o Racionalismo em Arquitetura Hundertwasser Friedensreich. ÁUSTRIA : 1958 "(...) Quando a ferrugem ataca a lâmina de barbear, quando o mofo forma-se num muro, quando o musgo nasce num canto e atenua os ângulos, nós deveríamos nos alegar de que a vida microbiótica entra na casa e nos damos conta que somos testemunhas das mudanças arquitetônicas em que temos muito a aprender. A mania de destruição dos arquitetos funcionalistas é bem conhecida. Eles querem simplesmente destruir as casas Art Nouveau do séc. XIX com sua decoração em estuque e substituí-las pelas suas construções vazias e sem alma. Eu citaria Le Corbusier que queria arrasar Paris e reconstruí-la com os monstruosos imóveis retilíneos. Para sermos justos agora, deveríamos destruir os edifícios de Mies Van der Rohe, Neutra, a Bauhaus, Gropius, Johnson, Le Corbusier e os outros, porque ficaram fora de moda e moralmente insuportáveis em menos de uma geração. Para salvar a arquitetura funcionalista da

resistência III

" (...) a resistência aos comandos da economia da cultura é reconhecida nos praticantes ordinários da cidade, na preservação de valores que opõem-se à lógica do mercado, em ações culturais nos espaços populares, na organicidade destes espaços e no próprio corpo, este território atingido por tantas formas de violência física e simbólica. Estas faces da resistência não se submetem ao discurso dogmático, a rápidas sínteses analíticas ou ao conceito pronto. Correspondem à experiência, ao gesto e à voz de muitos outros. Afinal, a cultura não é apenas mais um recurso ou fator econômico e, sim, o que sustenta e dá sentido à vida individual e coletiva.” [1] . [1] RIBEIRO, Ana Clara Torres. Cadernos PPG-AU/FAUFBA/. –Ano 5, número especial, (2007) –Ana Clara Torres Ribeiro (Org.). –Salvador : PPG-AU/FAUFBA, 2007.